segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Chazinho amargo nos Estados Unidos

Pra salvar não só o dedos, como o próprio pescoço, líderes dos partidos Democrata e Republicano (sem apoio da Turma do Chá), dos Estados Unidos, fizeram um acordo e vão aprovar um corte de quase 1 trilhão de dólares nos gastos públicos do governo americano. A desgraceira vai ser grande não só para o povo de lá, como pro resto do mundo, devido ao tamanho da economia dos gringos e o impacto que a crise deles causa na economia mundial. Não foram anunciados detalhes da tesourada, mas duvido que aconteça corte nos gastos militares - mais US$ 600 bilhões/ano - e aposto que os programas sociais vão ser bem atingidos.
"Algo está definitivamente errado aqui..."
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"Qualquer que seja a saída para o impasse, a situação da economia continuará crítica nos EUA, na Europa e, por extensão, no mundo. A tesoura sobre os gastos públicos num momento de alto desemprego e estagnação da produção nos dois lados do Atlântico vai alimentar a crise, impedir a recuperação e, quem sabe, jogar o mundo numa nova recessão. Sem a possibilidade de recorrer ao déficit fiscal para estimular a economia, é bem provável que o Federal Reserve retome a política de emissões, jogando mais lenha no fogo da guerra cambial e da inflação.

A crise surpreende muitos observadores, assume uma aparência surrealista e arranha a reputação dos títulos do Tesouro norte-americano, até ontem considerados como os mais seguros do mundo. 

O tamanho dos débitos que assustam o mundo reflete o crescente parasitismo dos EUA, que será forçado a restringir o consumismo, e evidencia a irracionalidade da atual ordem econômica internacional, fundada na liderança estadunidense e no padrão dólar. 

Seria muito bom para a humanidade se o déficit fosse reduzido com um corte profundo das despesas militares, o fim das guerras imperialistas no Oriente Médio e a retirada das bases (mais de 800) que o império mantém pelo mundo. Mas não é isto que está no horizonte sombrio da economia política internacional".


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