terça-feira, 2 de março de 2010

Aidentrun, Guarany!

A imponência da Serra da Meruoca, ao fundo, não manteve a inspiração do Guarany

Há 40 anos o Guarany de Sobral, time que torço muito mais pelo coração sobralense do que por qualquer outra razão, não tinha a chance de conquistar um título na primeira divisão do campeonato cearense de futebol. Fez a melhor campanha do Primeiro Turno, era o único time invicto até os cinco minutos finais da partida final com o Fortaleza ocorrida no último domingo. Faltando 14 minutos pra findar o jogo o Cacique do Vale ganha de 4 a 1 do Leão Pici. A estas alturas eu estava no Aeroporto de Guarulhos me preparando pra voltar pra Fortaleza, desembarcar como campeão e passar o resto da semana morto de feliz. Já vinha pensando na postagem marota neste blog que você lê de vez em quando.

Antes de embarcar liguei pro meu irmão Luciano e ele disse que o Fortaleza havia empatado e tudo ia se resolver nos penalties. Pois é, nem deu tempo embarcar e minha alegria se foi. Os cabras deixaram a vitória escupulir e lá se foi o título. Foi lamentação de todo jeito.

Hoje pela manhã recebi uma ligação do amigo Eugênio Cruz, o Pequeno Onze - aniversariamos no mesmo dia 11 de junho e sendo assim eu sou o Grande Onze, por conta duns 20cm a mais - lamentoso e prometendo que o Ceará dele ia vingar meu Guarany. Mas antes de desligar ele falou as três razões do folclore futebolístico que carregaram o título do Bugre Sobralense:

1. Quem não faz leva, né Valdir Papel?
2. Não se mexe em time que tá ganhando, né técnico Neto Maradona?
3. O jogo só acaba quando termina, né time inteiro?

Como diz uma amiga que quero muito bem: "Aidentrun, Guarany!"

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