quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Em terras catalãs

Esse negócio de ser pai coruja é tão bom que eu ainda saio corujando a sobrinhada, filharada de amigos, meus irmãos e irmãs e obviamente minha mãe e meu pai, que me ensinaram a ser assim. A novidade é corujar neto de irmão e o meu primeiro sobrinho neto é o Ernesto, esse moleque sorridente aí, que já frequentou esse blog pouco depois de nascer. O cabra num fez nem 1 ano e anda lá pelas terras ibéricas, onde o Luisa Damasceno e o João Wilson Arruda, foram curtir uma gelada, melhor dizendo, uma curta temporada no frio.


Eles tão em Barcelona, cidade cheia de tanta beleza e tantos encantos, que você tem de escolher direito as visitas que vai fazer pra não deixar de fora o que é mais melhor e botar pra dentro o que é menos melhor. Já andei por terras catalãs, mas a Catalunha entrou na minha vida antes deu ir lá. Agora quem tá por lá é essa gente querida, que eu gosto como parte de mim. Saudade eu tenho deles, mas é uma saudade que cura com a felicidade e tanta lembrança boa que vai vir com eles.



Sertanejo na Catalunha

Numa das ocasiões em que estive em Barcelona eu viajava com o Luciano Filho, meu irmão mais novo. Depois de descermos até a estátua de Colombo e subirmos até a Plaza Catalunya caminhando entre as muitas estátuas vivas de Las Ramblas - talvez o passeio mais conhecido da cidade - bateu uma fome e cuidamos de achar um lugar legal pra comer. Acompanhados por "una copa de viño" foram-se o primeiro e o segundo prato (uma banda de coelho assado), mas como legítimo filho de Domaducarmo, eu não dispensei a sobremesa e catei algo que nunca tivesse provado. Achei "crema de plátano". Pelo nome era bom e pela cor arroxiada, diferente. Pois sim, era nada mais nada menos que banana batida com leite, muito pouco leite pra ficar cremoso. E a cor era do tempo que estava na geladeira, aquele roxinho de bananada feita há muito tempo. Ô bicho pra penar é matuto, ainda mais curioso demais.

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