quarta-feira, 8 de julho de 2009

Sobre Bergson, falaram ...

Tânia, a irmã: “A primeira reação foi um branco. Parecia que tínhamos parado no tempo, todo mundo ficou meio perdido. Mas a sensação é de alívio, porque vamos poder enterrar nosso ente querido”.

Inácio, o senador camarada: "Bergson, foi estudante da Universidade Federal do Ceará, lutou pelo bem do país, sua identificação é cheia de significados para a democracia brasileira, porque até recentemente tentava-se impedir que essa página da história fosse ultrapassada”.

Chico Lopes, o camarada deputado federal: "O reconhecimento tem uma importância histórica. Assim calamos o Estado que dizia que Bérgson era desaparecido político. Agora temos argumentos concretos de que a história será contada da forma como ela de fato aconteceu. Este é um resgate sem revanchismo. (...) Queremos que este processo seja feito com calma, respeitando o desejo da família, porém fazemos questão de que Bérgson receba todas as homenagens que ele merece".

Patinhas, o camarada amigo: "Bergson era Amigo, companheiro, corajoso, dedicado, estudioso. Sinto um misto de alívio e de tristeza. O fato me faz relembrar muitos momentos em que estive com ele pois além de sermos camaradas de Partido, também éramos amigos próximos. Neste momento faz-se um resgate daquele período da história do Brasil quando jovens abandonaram suas vidas em busca de um país melhor e mais justo. Quero render um tributo à família de Bérgson, em especial a sua mãe, Dona Luíza, que durante todos estes anos esperou com determinação pela identificação do filho. Bérgson é, sem dúvidas, um herói cearense, assim como Bárbara de Alencar e tantos outros”.

Lula Morais, o deputado estadual camarada: "Bergson deu a sua vida na luta pela solução dos problemas do nosso povo e pela soberania do nosso País. Ele não media esforços, não temia a nada. Numa determinada passeata, numa manifestação estudantil, em 1968, na praça José de Alencar, ele viu que um coquetel molotov ia estourar debaixo de um carro de um cidadão que ele não sabia quem era. Mesmo assim, ele retirou o coquetel debaixo do carro, porque sabia que ele ia destrui-lo”.

Mário, da Associação Anistia 64/68: “O Bergson era uma pessoa de liderança política muito forte na década de 1960, dotada de uma forte consciência social. Ele era muito querido e foi um herói por acreditar e lutar por dias melhores além de ter uma grandeza humana que nós devemos honrar e lembrar para sempre”.



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