sexta-feira, 13 de março de 2009

dalai na lama

De vez em quando o Dalai Lama sai por dizendo que a China persegue os monges budistas, escraviza os tibetanos, impede a independência do Tibet e outras coisas mais. Este ano ele já tá de novo fazendo marola por conta dos 50 anos de sua fuga lá da China, acusando o governo socialista de haver acabado com as liberdades naquela região próxima ao Himalaia.

Pois muito bem, num falta quem dê trela a esse "santo", mas pouca gente sabe porque ele pulou fora da China e quem banca essa vida nômade do Lama. Pois eu gostaria de lhe pedir pra se informar um pouco mais sobre esse budista a partir duns artigos do jornalista do Vermelho, Humberto Alencar (esse sobrenome vem lá do Cariri). Já que você recebe todo tipo de informação da grande mídia, pelo menos veja se num vale a pena confrontar outras informações sobre o Lama, que quase desencarna de tristeza com a derrota do seu amigão e protetor G. W. Bush.



Dalai-lama tocava o terror no Tibete
Humberto Alencar

O dalai-lama aloprou de vez e disse que a China fez do Tibete ''um inferno''. O ocidente dá ouvidos a essas figuras porque elas lhe são úteis. Parece que elas são oriundas de Xangri-lá, aquele paraíso longínquo no Himalaia em que todos vivem longas vidas e são felizes. Essa concepção falseada do romance Lost Horizon, escrito pelo britânico James Hilton, virou moda a partir dos anos 1920 e habita a cabeça dos inocentes úteis que ''trabalham'' pelo ''Tibete Livre''

A sociedade ocidental da época vivia o tumulto dos anos do pós-guerra e da quebra da bolsa de Nova York. O romance virou filme e ajudou a colar no imaginário popular a imagem de que os budistas tibetanos seriam seres superiores espiritualmente. Templos humanos de bondade e sabedoria. Além de templos, oceanos de sabedoria, como traduz-se dalai-lama.

A elite tibetana, cuja testa era composta em sua grande maioria por monges, deixou a região há cinquenta anos, após o retumbante fracasso em tentar conservar seu poder feudal sobre os seres humanos que viviam ali. Sua rebelião foi contra uma reforma democrática e econômica acordada anos antes pelo próprio dalai-lama na Assembleia Popular Nacional da China.

"Rompido o acordo de 1951 pelo décimo quarto dalai-Lama e seus adeptos separatistas, o governo central aboliu o regime teocrático, revogou as leis e códigos desiguais, fechou os tribunais e cárceres privados, emancipou os servos e os escravos, cancelou as dívidas que os sufocavam e procedeu à redistribuição gradativa e cuidadosa das terras e dos rebanhos, indenizando os proprietários que apoiassem a reforma democrática" afirma o jornalista Duarte Pereira.
Levados em liteiras por servos, esses monges se estabeleceram em Dharamsala, na vizinha Índia, formando uma comunidade separatista que hoje atinge 120 mil ''espíritos encarnados''.
A reforma abolia as grandes propriedades, abolia a servidão, abolia a escravidão. A reforma deixava livre os 95% de tibetanos que eram regularmente oprimidos e massacrados pela elite dirigida pelo dalai-lama.

As razões pelas quais os monges se rebelaram e depois saíram correndo do Tibete são simples: perderam seus privilégios e suas propriedades. Não tem nada a ver com ''ocupação'' chinesa ou ''liberdades reprimidas''. Os nobres locais viram proibidas suas práticas desumanas de exploração de outros seres humanos de uma hora para a outra. Isso é intolerável para uma classe que sugou o sangue e o tutano dos ossos de escravos e servos por mais de mil anos.

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Um comentário:

Ricardo disse...

caramba..!! isso que é uma forma politica de reenvidicar um presente de aniversário !!! rsrs

ja deixo aqui meus parabens.! rsrs


abraços

jose ricardo praça.
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