quarta-feira, 20 de agosto de 2008

A Soninha também é daquele tempo

A Soninha é uma critura que conheci há uns tempos atrás na minha militância partidária. Ela é uma das ótimas cabeças da comunicação do PCdoB. Sim, comunicação mesmo, porque até um certo tempo atrás a gente era da "agitação e propaganda", mas como os comunistas são sempre avançados, buscam incorporar novos conceitos e ainda dão uma melhorada, passamos a ser a turma da comunicação, mesmo que nem todos, como eu, sejamos profissionais da área. Pois bem, a Soninha é uma criatura encantadora, uma gauchinha de sangue quente, como a torcida colorada do Internacional que ela tanto ama, e uma aguerrida lutadora do povo. Ela também tem um blog, Coisas de Soninha, e nele tem muita coisa interessante mesmo, principalmente pra quem gosta das pessoas. Ela postou um texto muito legal justamente sobre aqueeeeeles tempos em que olhando de hoje parece que nem existia tecnologia. Eu trouxe aqui pra compartilhá-lo com mais gente.

Deleite-se:

Como é que eu vivia antes?

Sou "nega-véia", com muito orgulho. Um dos melhores presentes que recebi num natal, na minha adolescência foi um "toca-discos". Isso mesmo. Toca-discos. Não era um "3 em 1", não. Esse veio depois, bem depois. E nele eu ouvi o long play (ou simplesmente LP) da Clara Nunes (quando ela ainda era viva), que comprei com o meu primeiro salário. Também ouvi o "Compact Disc" do Kid Abelha e Abóboras Selvagens. Compact Disc não tem nada a ver com o CD de hoje, pois era em vinil.


5 comentários:

Marinha disse...

Bah, Inácio! Concordo contigo e acrescento, a Soninha é bem mais que nega-véia, como se auto-denomina, ela é amiga até debaixo d'água... amizade "à antiga".
Abraço e desculpa a invasão do teu blog.

Anônimo disse...

Profissional da área? Tenha a coragem de dizer que é um falso prossional, pois o fato de querer ser metido na área da comunicação, não te dar o direito de exerce-la. A luta do Sindijorce é pelo Diploma e não por picarretas e oportunistas como vc. Enfim, o teu partido tá cheio de gente como vc. Goze, com essa...

Inácio Carvalho disse...

Caro "anônimo" - talvez eu até faça idéia de quem seja, mas como gosto de certezas, ficarei com minha dúvida -, antes de mais nada obrigado pela visita. Acho que você "pegou gás" à toa. Nunca me coloquei como "profissional da área" de comunicação, nunca trabalhei profissionalmente como comunicador, assessor de impressa ou jornalista, exatamente por condenar os falsos profissionais, mesmo que tenham alguma capacidade para trabalhar. O PCdoB, seus parlamentares, inclusive o deputado Chico Lopes, como quem trabalho, apóiam a luta dos jornalistas e o SINDJORCE sabe disso, inclusive você. Talvez por alguma razão pessoal, que nem imagino o que seja, você, queira me agredir gratuitamente, mas errou feio, equivocou-se. Picaretas e oportunistas existem muitos aí pelo mundo e existem também covardes, que se escondem na hora de revelar o que pensam. Este é uma deformação que nem todos superam, mas tenha a minha solidariedade, você pode sair dessa.

Uma coisinha a mais, aqui é um espaço em que eu arbitro o que deve ser publicado e, como todos percebem, é bastante democrático.

Anônimo disse...

Inácio, meu lindo!

Quero te dar os parabéns! Não pela postagem onde fazes referências à mim, ao meu blog e a postagem "daquele tempo", as quais agradeço muito.

Te parabenizo pelo sucesso do teu blog. Que beleza! Ser atacado assim, por quem não tem coragem de mostrar a cara, demonstra que teu blog é muito acessado. Sucesso absoluto!

Parabéns, parabéns, parabéns!

Quem não se garante é que se esconde. A gente, que não tem motivos para se mascarar, mostra-se em blog's, na vida, na luta cotidiana.

Grande beijo da Soninha

Anônimo disse...

Eu não sou bemmmm daquele tempo mas, durante a minha infância, vivenciei boa parte do que foi citado, e confesso que tenho bastante saudade. Mesmo com todo o avanço tecnológico ao "nosso" dispor, nada se compara ao trabalho que dava carregar as pilhas de vinil para a casa do "promoter" da vez. Lá em VR essas festinhas eram chamadas de hi-fi, em outros lugares são conhecidas por tertúlias, não importa, o bom é lembrar como era bom. As meninas levavam os salgadinhos e os meninos as guaranitas (cajuínas), os mais atrevidos levavam cerveja e arrancavam o rótulo, que era pra mãe de plantão não ver que a galera já estava começando a fazer coro com o RPM, em alta, no hit Loira Gelada. O repertório, esse sim, valia muito a pena. Todo mundo levava o que tinha de melhor em casa; Titãs, Paralamas, Legião, Engenheiros, Capital, Hojerizah, Picassos Falsos, Nenhum de Nóis, Uns e Outros, Ultraje a Rigor, Camisa de Vênus, enfim, o melhor do Rock brasileiro da década de 80. Lá perto das 10, qdo a mãe de plantão sinalizava que já estava chegando o fim, rolava uma seqüência de rock melody, que era pra criar o clima dos “ficas”, hora de beijar na boca. Tudo tão organizado, barato e saudável que me pergunto pq temos que perder as características tão fascinantes da adolescência?