quarta-feira, 16 de julho de 2008

Patrícia atrás de vôo próprio

Mesmo estando em terceiro lugar, tanto na preferência estimulada, 21%, como na espontânea, 10%, Patrícia tem uma situação muito boa na disputa. A começar pelo fato de que a distância que a separa dos dois primeiros não é nada expressiva, está dentro da margem de erro. Isso torna a disputa “embolada” e pra quem está em terceiro é uma boa situação porque não vira alvo, ainda. Para Patrícia isso é um certo alívio, ainda mais se ela pensar que em 2000 todo mundo quis tirar votos dela, o que de fato aconteceu, e agora ela tende a ganhar votos.

Também é positivo para Patrícia que sua rejeição seja tão baixa, apenas 4% e não foi à toa que ela comemorou tanto esse fato. Um percentual desses normalmente é de candidatos pouco conhecidos (Neto Nunes(PSC) esta acima dela com 5%) e, com certeza a senadora é bastante conhecida. Quando a disputa começar pra valer sua rejeição poderá subir, mas duvido muito que se assemelhe ao que ocorreu em 2000, quando ela foi identificada como a “Candidata do Cambeba” e esse foi um golpe forte na sua pretensão de ser prefeita. Agora, apesar do PSDB e, principalmente do senador Tasso Jereissati, serem os principais fiadores de sua candidatura, os tucanos não estão com tanta evidência pra provocar uma rejeição desestabilizadora.
O caminho de Patrícia para o segundo turno pode estar limpo e talvez o seu maior desafio seja consolidar uma imagem de candidata com idéias próprias e confiável como gestora. Se por um lado o apoio de figuras como Ciro Gomes e Tasso Jereissati podem agregar apoio, por outro arrisca passar uma idéia de dependência, inclusive do ex-marido.

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