quarta-feira, 25 de junho de 2008

Os amigos do Orlando podem viver


A divulgação do estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) sobre a redução da desigualdade social no Brasil é um fato muito animador, especialmente pra juventude. Diz lá que a redução foi de 7% entre 2002 e 2008 ( período dos dois governos do Lula), igualando-se à situação de 1960. O IPEA informa constatou que em 2003, entre os assalariados, o rendimento médio dos 10% mais bem pagos era 27,3 vezes superior aos 10% que têm menor renda. Em 2007 a diferença baixou para 23,5 vezes. Para o Presidente do IPEA, Márcio Pochman, “os dados mostram uma melhora, mas ainda estamos longe de um país menos injusto”. As causas desta conquista da sociedade são o crescimento econômico, os ajustes do salário mínimo acima da inflação e os programas de transferência de renda como o Bolsa Família. O Márcio Pochman, se essa situação permanecer, em 2016 o Brasil deixará de ter uma distribuição de renda “primitiva”. Já pensou se a situação melhorar?

Talvez a melhoria da distribuição de renda não tenha muita importância para a elite econômica e política do Brasil e por isso a chamada “grande imprensa”, especialmente a Globo e cia, não tenham dado o merecido destaque. Já para a maioria do povo é um alento, mesmo que ainda pequeno. É também um sinal pra que o próprio governo Lula reforce muito mais ainda as ações responsáveis por esse fato, especialmente o necessário desenvolvimento econômico capaz de melhorar ainda mais a vida do povo. Por outro lado é preciso conter a retomada do crescimento dos juros. Só para se ter uma idéia das conseqüências negativas dos juros anos, em 2009 o Brasil deverá torrar algo em torno de 200 bilhões de reais só pra remunerar os especuladores do mercado financeiro. Imagine se essa grana toda fosse gasta em atividades produtivas e geradoras de emprego, assim como nos programas sociais! Um exemplo é a refinaria de petróleo prevista pro Ceará. Um investimento duns 20 bilhões que provocará a geração de 90 mil empregos.

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